A amiga genial
Nesses sapatos já calçados, depois de imaginados e cosidos a mão, o símbolo do poder e de uma submissão que não se arqueia. Ao longo das páginas, a força de uma pequena rapariga agreste, quase selvagem e inteligente. A outra rapariga, doce e delicada, em transformação. Em aquisição. Em desocultacao.
No bairro, onde quase vivemos durante 200 páginas, o desígnio da submissão para sobreviver. E a única submissão aceitável parece ser o assumir o papel de mulher antes do tempo, transformando-se assim em senhora que poderá, eventualmente, poder decidir. Mas como decidir quando o seu esforço é calçado pelo inimigo?