Lagos
Hospedamo-nos na casa do Avô Gaivota e da Avó Gracinda. Há um silêncio reconfortante que amortiza os danos de dias desobedientes à regra da serenidade. Apoderamo-nos do espaço e desfiamos as biografias dos objectos: do barco em cima do armário da cozinha, das fotografias nas paredes, do prato trazido de Paris e do banco esguio na marquise.
Auscultamos o mar e procuramos o S. João Baptista como bússola orientadora da rede em que nos emaranhamos. Foi nele que a lançamos e que nos vimos, reciprocamente, através da lente do nascer do dia e das gaivotas revoltosas. A nossa história tece-se com a Ponta da Piedade, com a Meia Praia e o Burgau. Alimenta-se das sensações que renovamos quando experimentamos a segurança da partilha de lugares significativos. Assentam, penso eu, no molde que desenhamos com o risco da construção de narrativas em espaços comuns.
Auscultamos o mar e procuramos o S. João Baptista como bússola orientadora da rede em que nos emaranhamos. Foi nele que a lançamos e que nos vimos, reciprocamente, através da lente do nascer do dia e das gaivotas revoltosas. A nossa história tece-se com a Ponta da Piedade, com a Meia Praia e o Burgau. Alimenta-se das sensações que renovamos quando experimentamos a segurança da partilha de lugares significativos. Assentam, penso eu, no molde que desenhamos com o risco da construção de narrativas em espaços comuns.
2 Comentários:
Parabéns pelo "aniversário" ;)
A casa é da mãe Odete.
Suum quique tribuere
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