2009-01-15

Fôlego…Sem fôlego.

Ofegante. Ofegante.
Por estes dias, por estes meses, nem os raios de sol nem os passos difíceis do tango são suficientes para conter o sentimento de incredulidade e de descrença. Por estes dias, por estes meses, confronto-me com a aspereza crua da morte. A morte de quem é próximo a quem quero bem.
Conheço, ainda, um sentimento de ferocidade e de irritação perante o defeito de compromisso, de lealdade e saboreio, sem tempo e sem catarse, o gosto da desilusão.
Nestes dias, demorados e pardos, dedico-me com concentração ao desemprego, à falta de condições, à pobreza e à exclusão. E isso, tudo isso, me desconcentra, me culpa e me empobrece dos gozos vivenciais: as alfaces que nascem nos vasos, a lareira a arder, a doce companhia de um doce companheiro, as caminhadas por fazer, o gatinhar do Gabriel, a Júlia sentada dentro da barriga da mãe, o Rodrigo a descobrir a velocidade das ventoinhas, as barrigas das minhas amigas a crescer, os lanches ao final da tarde, os planos para as viagens, as “Brandas” por fazer, as conversas sem termo, as noites dançantes, os jantares no Sardão, os filmes, as exposições, as fotografias...

5 Comentários:

Blogger Venus as a boy disse...

É uma fase, verás! Regressarão dias mais solarengos e mais preguiçosos. E eu ficarei muito feliz por poder partilhá-los contigo. Quero-te!

12:18 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Então menina... nem te reconheço neste quase desespero...
As BRANDAS irão voltar... sem dúvida... (Eu agora é que n tenho grande tempo pra organizações!!!)
Se precisares de uma "mini branda" anda passar um fim de semana pros lados de Sintra... sempre dá para fugir á rotina. Beijinhos grandes. Susana

6:48 da tarde  
Blogger Eugrávida disse...

beijinhos!

5:33 da tarde  
Blogger Eugrávida disse...

Beijinhos!

5:33 da tarde  
Blogger Eugrávida disse...

Beijinhos outra vez!

5:34 da tarde  

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