Afectos
Apaziguo-me numa rede. Consistente. Mesclada de pessoas, de vivências, de abordagens, de sentidos, de conteúdos e de construções. Sossego-me nesta rede que me/se sustem como a aranha que permanece no tecto do quarto ou a colmeia de vespas que se colou à entrada do portão. A aranha e a colmeia permanecem intocáveis, seguras e consistentes, tal como a minha rede.
A minha rede pessoal... onde adormeço e me dispo sensível em choro e em riso matizado. Uma rede que insiste na transformação dos dias de inverno, que não chegam só com o entardecer e as mantas no sofá, em solos alegres de margaridas; que se tece de projectos absortos no futuro e em dias feitos de pausas, de telefonemas em pedido de auxílio, em conversas de nada. Sobre “anda”. Sobre “vamos”. Sobre nós. Intervalos no quotidiano para sorrir.
Apoio-me, suporto-me e construo-me. Alinhavo vistos de permanência em silvos descortinados de leveza quando tudo parece/parecia desmoronar e agradeço os afectos.
A minha rede pessoal... onde adormeço e me dispo sensível em choro e em riso matizado. Uma rede que insiste na transformação dos dias de inverno, que não chegam só com o entardecer e as mantas no sofá, em solos alegres de margaridas; que se tece de projectos absortos no futuro e em dias feitos de pausas, de telefonemas em pedido de auxílio, em conversas de nada. Sobre “anda”. Sobre “vamos”. Sobre nós. Intervalos no quotidiano para sorrir.
Apoio-me, suporto-me e construo-me. Alinhavo vistos de permanência em silvos descortinados de leveza quando tudo parece/parecia desmoronar e agradeço os afectos.
4 Comentários:
Afinal de contas não são os afectos o que temos de mais importante e especial na vida?
É verdade, querido amigo.Obrigada! :)
Um beijo enorme,
Bom texto!
Quem és?
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