2006-08-16

Antes de partir para a Irlanda…


A história parece repetir-se, ciclicamente. Como se fosse um novo filme. Alteram-se os cenários e os actores. Maquilha-se o argumento, de modo a permitir legitimar decisões, e o resultado parece ser em tudo idêntico: guerra, crueza, obscuridade, vidas estropiadas. A principal sensação, no final do Brisa de Mudança (no original, The wind that shakes the barley), foi a de sentir que acontecimentos passados nos anos vinte podem repetir-se. Repetem-se. Repetem-se, diariamente, enquanto como cereais. O filme retrata a luta pela independência na Irlanda do Norte. Retrata, especificamente, a alteração dos laços de uma rede familiar que parecia construída numa base de empatia e relação significativa. O cruzamento de convicções diferentes termina numa execução violenta e densa. Ontem encerrei o dia inebriada: pela fotografia belíssima e por uma densidade emocional que ainda estou a digerir.

2 Comentários:

Blogger Pierrot disse...

Olé.
Cheguei a este bolg por um amigo que pesno ser comum.
E que catita é este teu cantinho...
Proponho que o aumentes...pois tens veia prara a coisa.
Quanto ao filme, está ta minha lista para ver...e vai ser já o próximo pois a tua descrição aguçou-me o apetite.
Parabéns pelo blog.
Bjos
Eugénio Rodrigues

2:32 da tarde  
Blogger oplanetadaju disse...

bem - vindo a este planeta!
agradeço a visita e a simpatia das /nas plavras.
um abraço,

2:35 da tarde  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial