2006-08-02

Rio Minho


Sábado de sol. Bacia hidrográfica do Rio Minho. Isto não é um passeio, dizia o Biólogo. Nem era uma aula, acrescento eu. A dinâmica parecia associar-se a algumas das minhas sessões com os Adultos. Sessões de Formação. Sessões de Educação e Formação de Adultos. O ponto de partida foi a bagagem de experiências que cada um de nós trazia. No barco de borracha um grupo de Adultos constituía-se como grupo de formação. Ou grupo familiar, se quisermos. No barco de borracha o Biólogo ia questionando sobre aquilo que sabíamos sobre o rio de Minho. Os mais velhos, fruto de um ensino primário com conteúdos diferentes dos actuais, iam respondendo ao “professor”. Com respostas mecânicas. Memorizadas numa rede de saberes que de imediato adquiriam, afinal, utilidade. Como se fizesse, agora sentido, saber onde nasce e desagua o rio.
Essa rede, a dos conteúdos escolarizados, memorizei e talvez os tenha esquecido com a força da não utilização. Mas, o sentimento da descoberta, da surpresa e da partilha não irei, certamente esquecer.
Não era de facto um passeio, nem era uma aula. Foi, talvez, uma sessão em que todos nos formamos. Restaria perceber qual o significado e a representação que cada um de nós elaborou desse dia.

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